sexta-feira, 23 de maio de 2008
Untitled 01
'Good evening, Jules,' he said to the assassin pinned to the wall by a dozen canes and umbrellas, near an open window, 'How nice to find a young man so devout to the League.'
'Hulloh Mr. Lifshitz, sir,' he tried desperately to free himself. 'Sorry to intrude, sir. How does dis day find ya? Tir'dness, it seems, hasn't reached your bones just yet, sir.'
'True, true.'
Lifshitz walked over to the man and grabbed a polka-dotted yellow umbrella. He pointed it to Jules's face.
'Tell me, dear boy. Who sent you? Was it Cornelia? Maybe that demented old man, Virgula?'
'No, sir. 'Twas everyone, sir.'
'Aahh, excellent. And the reason for the mutiny?
'Your conservative measures, sir. They fink we should parley with the Vintage Peacekeepers, that it's on ev'ryone's best interests, sir. A lot of fancy words were involv'd, sir.'
'Oh, my. A lot of fancy words. So it is quite serious, this time.'
'Yes, sir. It is, sir.'
Lifshitz raised his left hand, then drew a circle in the air in front of Jules. The umbrellas and canes rattled and fell on the ground.
'Go, Jules. Tell them not to be so harsh in you.'
'Yes, sir. Fank you, sir. Night, sir.'
Jules ran and jumped out of the window. He screamed.
Poor boy, Lifshitz thought, those were probably the carnivorous petunias by his window. He bellowed by the window, into the dark, 'Ask them for a raise!'
'I will, si-AYYEEEEE!!'
Lifshitz closed the window.
'So, they want me dead. How nice, I think I'll go get myself a cup of tea.'
terça-feira, 20 de maio de 2008
A pequena Odete.
É neste mundo obscuro que encontramos a pequena Odete. Tímida e recatada, Odete nunca conheceu nada mais a não ser a sua casa cujo o aspecto era aquele de um palácio saído de uma história de encantar. É no salão de jantar, a sua divisão preferida que a encontramos, sentada nos degraus que dividem os dois pisos da divisória, a olhar para cima, a admirar através dos seus grandes e brilhantes olhos verdes, as imagens do seu tecto abobadado. Ela gostava bastante desta secção da casa porque, apesar de ser bastante ampla, ela sentia um conforto aqui que mais nenhum lugar lhe transmitia. Com as suas paredes de betão, cobertas de trepadeiras, onde pequenas rachas deixavam uma brisa fresca penetrar na divisão, os seus grossos pilares de mármore enegrecidos pelo passar do tempo e o chão de madeira de Rowan com algumas tábuas já a levantar, era aqui que ela se sentia feliz. Baixou os olhos, e começou a observar ao seu redor, o seu velho sofá de couro, com os braços de madeira trabalhados dando a impressão que destes rosas pingavam o seu sangue, continuava no mesmo sítio onde ela se lembrava de o ver desde que nasceu, ao seu lado como irmãos, dois cadeirões velhos, com o seu forro quebrado pelos anos de uso. À sua frente, uma barata passeava na mesa de Cedro, com cuidado a Odete tirou a navalhinha que o Pai lhe tinha oferecido, levantou-se, e sorrateiramente aproximou-se da barata, de repente um silvo trespassa o ar e um grito agudo é solto, com um movimento rápido, a rapariguinha espetou a barata na ponta da sua navalha. Levantou a barata ao nível dos seus olhos e com o sorriso inocente de uma criança, começou a observar a sombra projectada no tampo da mesinha, pela luz negra que um grande lustre que pendia do céu emitia.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Ola
Eu sou o Pedro.Vivo numa mundo de fantasia,acordei um dia e todos quantos conhecia desapareceram.
Melhor,deixem-me esclarecer o que estou a dizer.
Os seus corpos ainda percorrem a terra,mas os olhos,os olhos,não brilham da mesma forma.
As suas vozes não tem energia, os seus pés arrastam-se.
Parece que como com os mortos vivos.
Ainda me lembro de antes me ir deitar ontem,e sentir o doce toque dos lábios da minha mãe na minha face.
e de lhe dizer ate amanha.
Parece que o amanha não chegou e todos estão presos num limbo entre o passado e futuro.Um tempo em que o presente não existe.
Abro a porta do frigorífico e abro os pulmões para a mescla de cheiros importados.Retiro o leite, fecho a porta
e encontro ao meu lado não a ma disposição matinal da minha família.mas um quente vazio de uma morna manha de verão.
Arrasto me a comer e subo para despertar a minha mãe.
Mas não obtenho resposta.abro a porta e encontro-a a olhar para o espelho incessantemente.
"Mae,esta tudo bem?"-
tocolhe no braço,mas esta gelada.
entro em pânico.
O telefone esta ali ao meu lado,a tentação de carregar nos botões é enorme,mas a linha esta morta.
Corro para a rua ,a porta nao abre.
Os pássaros não voam la fora, estão todos a pairar ligeiramente acima do solo,ou então os meus olhos traiem-me.
"Mae,mãe,mãe"
As escadas parecem que nunca mais acabam.
Deitada no chão,acabo por encontra-la.
"Mas que merda..."
O mundo não me quer.o mundo quer-me ver morrer.
Serei algo mais que um boneco nas maos de Deus. uma brincadeira doentia.
Porque não consigo ser ouvido,porque nao consigo ser visto?
Sera que existo? Serei algo mais que uma ideia?Serei um sonho,ou um pesadelo?
"Ola Pedro!"
Tremi.
"quem esta ai?"
"ah ah acalma te Rapaz,não tenho nada contra ti!"
Havia algo de familiar nele,algo naquela voz alegre, algo me fazia tremer.
" Que se esta a passar comigo,foste tu que fizeste tudo assim?"
"Eu? Nao.eu não tenho o poder para tornar transformar o tempo num agente de morte."
"Mas meu rapaz,tu és o nada. Tu és o vazio.Nem tu sabias o que irias ser.Mas tudo acabou."
"Querias parar o mundo, querias parar de sentir.Assim o tens,pequenito.Todo o futuro do teu mundo esta nas tuas mãos"
"O meu mundo esta nas minhas mãos?queres dizer o que com isso?"
" Nao percebes o poder que tens?tu és Deus,tu és rei e senhor da tua mente"
"Tu controlas o que os outros dizem,tu decides quem morre quem vive"
"Tu és a morte,tu és a vida,tu és a próxima evolução do homem"
"tu vais destruir,para voltar a construir"
Fui eu.Fui eu.
Sonhei todos estes anos com um novo começo,com a hipótese de mudar quem sou,de poder sonhar com o mundo de fora.
Agora tenho o poder de ser Imperador dos meus sonhos.
Substitui Deus.
Ola.
Eu sou o Pedro